domingo, 13 de novembro de 2011
Car@s colegas da UFRGS e para além dos seus muros...
Gostaríamos de agradecer imensamente o esforço de tod@s para que conseguíssemos mostrar que é possível fazer uma campanha e um movimento estudantil de outra forma. Foram 1084 estudantes da nossa Universidade que acreditaram e apostaram num projeto diferente, que se balize num outro tipo de diálogo, permeado por nossos cantos, batucadas e intervenções artísticas. Agradecemos especialmente aos professores, servidores e movimentos populares que ousaram romper muros e manifestaram seu apoio à nossa proposta de DCE.
Desejamos uma boa gestão à chapa eleita, nos colocando à disposição para travar conjuntamente todas as batalhas em prol dos estudantes e do povo, como sempre foi a nossa prática. Que a pequena margem de votos com que venceram seja um alerta para corrigir rumos e fortalecer uma luta cotidiana e permanente contra o conservadorismo na UFRGS.
O resultado de uma eleição não se mede somente em números, mas naquilo que é dito, escrito e expressado antes, durante e depois da campanha. E, por isso, nos sentimos vitoriosos. Nossas palavras não serão folhas ao vento, mas compromissos que seguirão marcando nossas trajetórias dentro e fora da Universidade.
E para os que seguirão nas batalhas para derrubar muros, fiquem atentos: já estão abertas as inscrições para o III Estágio Interdisciplinar de Vivências em movimentos camponeses; a campanha da Paridade33 promete agora pegar fogo; muitas lutas ainda esse ano e em 2012 a batalha pela manutenção e ampliação das Ações Afirmativas!
Com o estudante e com o povo, venceremos!
Resultado Final:
Fonte: Comissão Eleitoral
Chapa 1 – É primavera: 1802 votos
Chapa 2 – DCE Livre: 1733 votos
Chapa 3 – A UFRGS Não Pode Parar: 558 votos
Chapa 4 – DCE Livre: o estudante em 1º lugar! 103 votos
Chapa 5 – Para além dos muros: 1084 votos
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Falta pouco!
Reta final, galera, faltam poucas horas. Hoje vote por um projeto diferente de Universidade e DCE: é isto que está em disputas nestas eleições. E a partir das 21h estaremos ao lado da Faculdade de Economia, conversando e fazendo uma batucada antes da apuração dos votos. Vamo que vamo! No ritmo do povo...
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Os servidores também querem ir para além dos muros...
Tenho acompanhado a propaganda e os materiais relativos a atual eleição para o DCE. Observei uma proposta diferenciada e criativa no programa da Chapa 5.
O inovador é recolher elementos sobre uma nova forma de ver a Universidade, como o de construir um movimento em defesa da Universidade Popular.
Eu, José Vanderlei FELTRIN, Engenheiro e Técnico administrativo da UFRGS passo apoiar a
CHAPA 5 e me coloco a inteira disposição para continuar esta luta.
Agradecemos ao Feltrin pelo seu apoio e temos a certeza que seguiremos juntos nas lutas conjuntas com os servidores por melhores condições de trabalho e maior participação nas decisões da Universidade, como na atual campanha da Paridade33.
O inovador é recolher elementos sobre uma nova forma de ver a Universidade, como o de construir um movimento em defesa da Universidade Popular.
Eu, José Vanderlei FELTRIN, Engenheiro e Técnico administrativo da UFRGS passo apoiar a
CHAPA 5 e me coloco a inteira disposição para continuar esta luta.
Agradecemos ao Feltrin pelo seu apoio e temos a certeza que seguiremos juntos nas lutas conjuntas com os servidores por melhores condições de trabalho e maior participação nas decisões da Universidade, como na atual campanha da Paridade33.
Por que apoio a chapa 5?
Eu apoio a Chapa 5 pro DCE da Ufrgs pela novidade em movimento que ela traz em si!
Digo novidade por ser composta por um grupo de estudantes autônomos que pelas vivências do cotidiano, nos mais diveroso cursos de graduação, conseguem fazer uma leitura critica, coerente e sóbria sobre suas vidas, seus sonhos, seus cursos e sobre uma outra proposta de organização e política. Não só de manifestações vive um estudante militante e engajado em bandeiras que defedem desde a melhoria da qualidade de ensino em nossa faculdade até a organização de jovens em comunidades de periferia. Digo que os pessoas que compõe a Chapa 5 estão em movimento para afirmar e tonificar o companheirismo que tenho com eles a partir das experiências nos diversos movimentos sociais que os estudantes envolvidos com a chapa são militantes.
A Chapa 5 é a chapa da militância clara, objetiva, concreta, sóbria em busca de uma coerência na construção de outras perspectivas de universidade. (não é a toa que suas propostas me encantam e me motivam a apoiá-la publicamente).
Como jovem militante envolvido com a Campanha Nacional contra a Violência e o Extermínio de Jovens no RS (www.juventudecontraviolencia.blogspot.com) ouso dizer que das diversas formas de violências que a juventude sofre a falta de perspectivas e condições para a construção de projetos de vida é um grito estridente! Não há como nos calar quando existe de fato uma Chapa composta com estudantes preocupados em propor espaços de engajamento que não formem militontos enloquecidos que sabem usar um megafone, mas sim preocupada com a formação de militantes que constroem suas vidas na construção da equidade de direitos e possibilidades de acesso a uma formação de nível superior. Parece que estas duas coisas não dialogam, mas quem consegue construir a sua vida sem perspectivas de um futuro? Quem sonha com muros fechados que separa a universidade da comunidade? Há quem interessa militontos que bradam gritos de ordem, mas que não organização o povo para a emancipação social? Certamente não agrada a Chapa 5...
É por isso e por muito mais aquilo que não consigo escrever que EU APOIO A CHAPA 5! PARA ALÉM DOS MUROS!
Rafael Barros - Estudante de Ciências Sociais
Digo novidade por ser composta por um grupo de estudantes autônomos que pelas vivências do cotidiano, nos mais diveroso cursos de graduação, conseguem fazer uma leitura critica, coerente e sóbria sobre suas vidas, seus sonhos, seus cursos e sobre uma outra proposta de organização e política. Não só de manifestações vive um estudante militante e engajado em bandeiras que defedem desde a melhoria da qualidade de ensino em nossa faculdade até a organização de jovens em comunidades de periferia. Digo que os pessoas que compõe a Chapa 5 estão em movimento para afirmar e tonificar o companheirismo que tenho com eles a partir das experiências nos diversos movimentos sociais que os estudantes envolvidos com a chapa são militantes.
A Chapa 5 é a chapa da militância clara, objetiva, concreta, sóbria em busca de uma coerência na construção de outras perspectivas de universidade. (não é a toa que suas propostas me encantam e me motivam a apoiá-la publicamente).
Como jovem militante envolvido com a Campanha Nacional contra a Violência e o Extermínio de Jovens no RS (www.juventudecontraviolencia.blogspot.com) ouso dizer que das diversas formas de violências que a juventude sofre a falta de perspectivas e condições para a construção de projetos de vida é um grito estridente! Não há como nos calar quando existe de fato uma Chapa composta com estudantes preocupados em propor espaços de engajamento que não formem militontos enloquecidos que sabem usar um megafone, mas sim preocupada com a formação de militantes que constroem suas vidas na construção da equidade de direitos e possibilidades de acesso a uma formação de nível superior. Parece que estas duas coisas não dialogam, mas quem consegue construir a sua vida sem perspectivas de um futuro? Quem sonha com muros fechados que separa a universidade da comunidade? Há quem interessa militontos que bradam gritos de ordem, mas que não organização o povo para a emancipação social? Certamente não agrada a Chapa 5...
É por isso e por muito mais aquilo que não consigo escrever que EU APOIO A CHAPA 5! PARA ALÉM DOS MUROS!
Rafael Barros - Estudante de Ciências Sociais
Por que apoio a chapa 5?
Tenho muito orgulho de nesses últimos anos atuar conjuntamente com os colegas que hoje compõem a chapa 5 - Para Além dos Muros. As coisas que dizem e buscam fazer não são novidades para aqueles que os conhecem há um bom tempo. Infelizmente muitas práticas não mudaram e as reflexões que propõem ao movimento estudantil da UFRGS seguem atuais. Sou daqueles que acreditam que tanto em eleições e na política em geral não "vale tudo", que precisamos rejeitar a lógica cínica de que os fins justificam os meios. Como dizia Antonio Machado, "o caminho se faz ao andar" e é por essa coerência cotidiana que dou meu apoio para um DCE que se coloque para além dos muros e consiga superar a apatia e o medo pra construir o novo...
Glauco Araujo - Estudante de Ciências Sociais e Mestrando em Sociologia, foi Coordenador-Geral do DCE na gestão 2008/2009 e atualmente compõe a diretoria da Associação de Pós-Graduandos da UFRGS.
Glauco Araujo - Estudante de Ciências Sociais e Mestrando em Sociologia, foi Coordenador-Geral do DCE na gestão 2008/2009 e atualmente compõe a diretoria da Associação de Pós-Graduandos da UFRGS.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Maria Ceci envia seu apoio direto do Haiti...
Na tarde de hoje recebemos o apoio da professora Maria Ceci diretamente do Haiti, ela está atualmente por lá envolvida em projetos para a reconstrução do sistema de saúde após o desastre natural que se abateu sobre a ilha... confira abaixo!
Apoio a chapa 5 porque a sua proposta além de contemplas os temas e problemas relacionados à vida do estudante dentro da UFRGS ousa ir além. Ao incluir em sua agenda a relação com os movimentos populares e ao problematizar temas como os diversos preconceitos que se fazem presente em nosso cotidiano (de gênero, de etnia, de classe social...) transformam o movimento estudantil em um espaço pedagógico de formação de consciência. Para além da formação no curso em que cada um escolhe estar, esta é uma tarefa tantas vezes esquecida do fazer universitário.
Maria Ceci Misoczky - Professora da Escola de Administração
Apoio a chapa 5 porque a sua proposta além de contemplas os temas e problemas relacionados à vida do estudante dentro da UFRGS ousa ir além. Ao incluir em sua agenda a relação com os movimentos populares e ao problematizar temas como os diversos preconceitos que se fazem presente em nosso cotidiano (de gênero, de etnia, de classe social...) transformam o movimento estudantil em um espaço pedagógico de formação de consciência. Para além da formação no curso em que cada um escolhe estar, esta é uma tarefa tantas vezes esquecida do fazer universitário.
Maria Ceci Misoczky - Professora da Escola de Administração
Por que apoio a chapa 5?
A chapa 5 atua em duas frentes principais: derrubando as barreiras que separam o DCE dos estudantes e derrubando os muros que separam a Universidade do restante da sociedade. Estamos falando de uma universidade que é pública, e por isso deve constantemente dialogar com os mais variados setores que integram a nossa sociedade.
Sem vinculação a interesses partidários, a Chapa 5 representa a construção de novas formas de pensar a esquerda na universidade, uma esquerda que não siga os dogmas de determinado partido, mas que seja aberta ao diálogo com os estudantes e com a comunidade. O que eu mais gostei é que utilizou espaços públicos abertos durante a campanha para o debate de temas importantes na vida do estudante, como questões de gênero, racismo, entre outras. Acho que, pela primeira vez, existe a possibilidade de construir um DCE que esteja atento às demandas dos alunos, através da criação de novos canais de comunicação e acesso à opinião dos estudantes.
Klei Medeiros - estudante de Relações Internacionais
Sem vinculação a interesses partidários, a Chapa 5 representa a construção de novas formas de pensar a esquerda na universidade, uma esquerda que não siga os dogmas de determinado partido, mas que seja aberta ao diálogo com os estudantes e com a comunidade. O que eu mais gostei é que utilizou espaços públicos abertos durante a campanha para o debate de temas importantes na vida do estudante, como questões de gênero, racismo, entre outras. Acho que, pela primeira vez, existe a possibilidade de construir um DCE que esteja atento às demandas dos alunos, através da criação de novos canais de comunicação e acesso à opinião dos estudantes.
Klei Medeiros - estudante de Relações Internacionais
Para além dos muros somos todos sem-terra!
Veja no vídeo abaixo a declaração de apoio de João Paulo Silva, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) a chapa 5 - Para Além dos Muros.
MTD está para além dos muros...
O Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD) apoia a chapa 5 porque ela representa o esforço da unidade das forças democráticas e a defesa de uma Universidade que sirva aos interesses dos estudantes e do povo brasileiro.
Antonio Lima - Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD)
Antonio Lima - Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD)
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Gilmar mandando seu recado...
Chamo a atenção para esta chapa, pois conheço a trajetória de seus integrantes ligadas a atuação nos movimentos sociais. Acima dos interesses dos partidos, mas tendo uma firme convicção acerca da necessidade de uma transformação social que possibilite uma nova universidade que acolha os trabalhadores excluídos do saber na sociedade capitalista, (...) esta experiência coletiva de organização é fundamental para uma futura gestão de DCE. Por isto chamo o voto na chapa 5 – Para Além dos Muros
Gilmar Gomes – Geógrafo, técnico-administrativo, integrante da coordenação do Núcleo de Economia Alternativa (NEA) e da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares - UFRGS
Gilmar Gomes – Geógrafo, técnico-administrativo, integrante da coordenação do Núcleo de Economia Alternativa (NEA) e da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares - UFRGS
domingo, 6 de novembro de 2011
Álvaro Merlo - Médico e Sociólogo Para Além dos Muros....
"Li a proposta da chapa 5 e gostei muito. É muito bom ver grupos de estudantes como o de vocês com uma visão crítca do mundo. E exercendo isso. As "bandeiras" da proposta da chapa estão ótimas e vi que tem várias pessoas da medicina. Desejo que vocês consigam ganhar. Mas, só conseguir se organizar e colocar a "discussão na rua" como vocês estão fazendo, já é uma vitória. Pessoas como vocês fazem a diferença hoje e farão no futuro. Um abraço."
Álvaro Roberto Crespo Merlo
Médico do Trabalho no Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Doutor em Sociologia pela Université de Paris VII - Denis Diderot
Professor da UFRGS com atuação na Faculdade de Medicina e no Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional da UFRGS.
Álvaro Roberto Crespo Merlo
Médico do Trabalho no Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Doutor em Sociologia pela Université de Paris VII - Denis Diderot
Professor da UFRGS com atuação na Faculdade de Medicina e no Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional da UFRGS.
sábado, 5 de novembro de 2011
Paulo Brack para além dos muros...
Manifestação do Professor Paulo Brack (Instituto de Biociências da UFRGS) em apoio a chapa 5 - Para Além dos Muros - que concorre ao DCE UFRGS nas eleições de 2011.
Venha você também construir o novo com o estudante e com o povo!
Venha você também construir o novo com o estudante e com o povo!
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Jorge Quilfeldt manda seu recado...
Os estudantes da UFRGS já tiveram sua oportunidade de experimentar o que acontece quando se vota sem análise de conjuntura e sem memória: foi no triste período entre 2009 e 2010. A seguir tentaram retomar a caminhada para avançar as pautas urgentes que se acumulavam, mas tropeçaram no caminho. Não importa se por incapacidade dos responsáveis ou inércia das massas estudantis, o fato é que nossa Universidade, nestes últimos poucos anos, ficou menos abrangente socialmente, menos participativa internamente, menos popular, menos humana. Quanto disso decorre do silêncio estudantil? O desafio agora é extraordinário: há que ter muita determinação e compromisso com o trabalho duro. Mobilização não tem nada de mágico: é trabalho e acúmulo. Para sair do atoleiro é preciso pensar diferente. É chegada a hora de ouvir mais e discursar menos, de engajar-se mais e posar menos, de debater mais e pregar menos. É hora de mais movimento social e menos partidos disputando votos e cargos. Estou com a chapa 5 - para além dos muros.
Professor Jorge Quilfeldt - Instituto de Biociências
Professor Jorge Quilfeldt - Instituto de Biociências
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Por que apoio a chapa 5?
Eu apoio a Chapa 5 porque pela primeira vez vejo um projeto sério e engajado de levar a população que ainda não teve acesso a educação superior para dentro da UFRGS. Tendo sempre o objetivo de usar a tecnologia em benefício do povo.
Gustavo Rolim - estudante de História
Gustavo Rolim - estudante de História
Por que apoio a chapa 5?
É por causa do projeto de Universidade. Da disposição de pensar, de estudar, de debater e de experimentar outra concepção de Educação, mais ampla, mais popular, mais democrática, mais engajada e mais reflexiva. E de levar isso a cabo. São outras formas de fazer extensão, de produzir ciência e de abrir os portões da universidade.
Bruno Graebin de Farias - estudante de Psicologia
Bruno Graebin de Farias - estudante de Psicologia
Por que apoio a chapa 5?
Participo da Chapa 5 porque acredito em um ideal de DCE que se aproxime dos estudantes e os represente efetivamente através de uma estrutura mais horizontal e uma postura mais democrática. Também acho fundamental que, para que tenhamos uma Universidade Popular de verdade, o movimento estudantil dialogue com a sociedade e com os movimentos sociais, para ir além dos muros do academicismo que reduz o povo a mero objeto de estudo e o estudante a engrenagem de um modelo de educação orientado pelo mercado.
Rodrigo Dias - estudante de Letras
Rodrigo Dias - estudante de Letras
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
E começam os debates públicos...
Na manhã de ontem quem passou em frente ao Antonio (Campus do Vale) ou ao Diretório Acadêmico da Psicologia (Campus Saúde) pôde assistir os primeiros debates entre as chapas que concorrem ao DCE nessas eleições. Infelizmente os estudantes não puderam ouvir as propostas da chapa 2 - DCE Livre, que se recusou a participar dos dois debates, apesar de estar em ambos campi distribuindo seus materiais para os que passavam.
No Vale a chapa 5 esteve representada pelos estudantes Alex (Ciências Sociais) e Natasha Pergher (Relações Internacionais). Na abertura falaram da importância de uma articulação para além dos muros da Universidade, que envolva também os movimentos sociais na definição de seus rumos. Um dos temas centrais que foi abordado foi o da democracia universitária, ainda baseada na famigerada proporção 70/15/15. Fomos questionados pela chapa 4 sobre a não ocupação de assentos em conselhos de unidade. Respondemos que independente da ocupação desses espaços, a luta pelo aumento da participação e poder de decisão dos alunos deve ser uma bandeira de todos estudantes.
Ainda nesse tema, questionamos a chapa 1 sobre a não participação ativa da atual gestão do DCE na campanha Paridade33, apesar de isso constar como uma das propostas da chapa. A chapa respondeu que essa não era uma pauta "exclusiva" de qualquer uma das chapas e que a entidade esteve envolvida nela em vários momentos. Na réplica dissemos ter total acordo sobre a não exclusividade da pauta da paridade, e lamentamos que o DCE tenha se incorporado apenas posteriormente a uma deliberação do Conselho de Entidades de Base (e ainda sim presente apenas na primeira reunião) numa campanha que está tendo o protagonismo dos Diretórios Acadêmicos e busca democratizar as instâncias universitárias.
Já no Campus Saúde estivemos representados pelos estudantes Alexandre Bublitz (Medicina) e Mariana Seabra (Enfermagem), em um debate que infelizmente contou com pequeno público, mas que foi proveitoso aos que lá estavam dispostos a entender o contexto de formação da Chapa 5 e conhecer um pouco de nosso programa. Na abertura, foram também citados os três eixos da campanha, a atuação dos membros da chapa no movimento estudantil em diversas mobilizações - como por exemplo a construção da Oca localizada no campus e a continuidade que o grupo pretende dar a essa proposta Para Além dos Muros.
Fomos questionados pela Chapa 4 sobre a utilização de meios eletrônicos para participação de alunos em deliberações do DCE ao longo do ano, quando respondemos que valorizamos a utilização de meios eletrônicos – sendo este, inclusive, um dos focos de nossa campanha para diálogo com o estudante - mas que consideramos a participação efetiva nas discussões fundamental, também levando em conta que o acesso à internet infelizmente ainda não é privilegio de todos, não podendo uma parcela dos alunos ficar alheia aos momentos de discussão e decisão.
Questionamos à Chapa 3 sobre o aparelhamento partidário recorrente na história das gestões do DCE, e algo sabidamente cerceador da liberdade de mobilização e da autonomia plena de uma organização estudantil, tendo sido valorizada na resposta a liberdade do estudante de se organizar, sendo que foi ressaltada pela Mariana e pelo Alexandre na réplica a importância de que toda demanda discente seja ouvida, independente de estar ligada a uma força político-partidaria.
Outro tema abordado foi a transparência financeira, com base na pergunta envolvendo o racha ocorrido no ano de 2010 que gerou duas chapas de direita na campanha desse ano, e a política de cotas na Universidade, que foi amplamente criticada pela Chapa 4, que discorda da mudança no perfil do estudante que entra na UFRGS nos últimos 4 anos, tendo sido ressaltado por parte dos membros da Chapa Para Além dos Muros a necessidade de garantia de permanência desses alunos, encerrando o debate com reafirmação de nossas propostas e da importância da participação de todos na construção de todo o processo, não somente durante o período eleitoral.
Os próximos debates ocorrem amanhã às 11h na ESEF (em frente ao DAEFI) e às 17h no Vale (novamente em frente ao Antônio). Compareça e compare as propostas para melhor decidir teu voto e forma de participação nessa eleição!
Por que apoio a chapa 5?
Participo na chapa 5 porque estou (estamos?) cansado de ver se reproduzir um movimento estudantil repetitivo e uma universidade conservadora. Ir além dos muros na pesquisa, na extensão, no ensino, na organização da universidade e do movimento estudantil é uma proposta de renovação pela esquerda e para a esquerda, que vai muito além da eleição da semana que vem.
Pedro Borba - estudante de Letras
Pedro Borba - estudante de Letras
Por que apoio a chapa 5?
Entrei no curso de Serviço Social em 2010 e conheci um DCE nas mãos de uma direita conservadora que era contra o diálogo entre universidade e movimentos sociais e possuía uma organização interna verticalizada que não contemplava as pautas dos estudantes da UFRGS. Durante esse mesmo ano, participei de encontros e outros espaços de articulação do movimento estudantil e o que vi foram brigas de egos e disputa de poder protagonizada por partidos políticos, que apesar de serem de esquerda, comprometem a autonomia e a verdadeira razão de ser do movimento estudantil. Esta realidade refletiu-se nas chapas que concorreram ao DCE em 2010, deixando muitos estudantes que não concordam com ESSE movimento estudantil sem uma opção que os contemplasse. Nestas eleições, vejo um grupo de pessoas que quer construir um DCE pautado na autonomia, no diálogo com os estudantes, com os movimentos sociais e com a sociedade de dentro e de fora da UFRGS, em uma perspectiva crítica, democrática e que repense o papel da universidade na luta de classe e no enfrentamento das desigualdades. É por isso que, não só apoio a chapa 5, como também agora faço parte dessa construção.
Bruna Sivello - Estudante de Serviço Social - GT de Articulação Política – CASS
Bruna Sivello - Estudante de Serviço Social - GT de Articulação Política – CASS
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Quem sabe faz ao vivo...
Ontem quem foi almoçar no RU da Saúde entrou no balanço da batucada da Chapa 5. Acompanhadas das melodias de Um morto Muito Louco, Samba Enredo, O Sol Nascerá, Romper e outras, as propostas da Chapa 5 foram ficando cada vez mais explicitas a quem passava por ali. Mais do que isso, o pessoal da fila do RU pode perceber como a Chapa 5 encara o movimento estudantil e o estudante, propondo uma nova maneira de fazer campanha. Falando no mesmo tom que o estudante, conversando lado a lado e se mostrando acessível ao estudante num clima respeitoso e tranqüilo é que a Chapa 5 pretende avançar na construção do seu projeto.
Depois desta festa foram todos convidados a ir para o pátio do Instituto de Psicologia onde rolou uma conversa sobre a Saúde para além dos muros, com temas que foram da determinação social da saúde à interdisciplinaridade dos cursos.
Hoje aconteceram os debates na Saúde (em frente ao DAP) e no Vale (em frente ao Antônio), no qual os estudantes puderam conhecer um pouco mais as propostas das chapas que concorrem ao DCE. Em breve divulgaremos os detalhes e as imagens que pudemos captar...
Depois desta festa foram todos convidados a ir para o pátio do Instituto de Psicologia onde rolou uma conversa sobre a Saúde para além dos muros, com temas que foram da determinação social da saúde à interdisciplinaridade dos cursos.
Hoje aconteceram os debates na Saúde (em frente ao DAP) e no Vale (em frente ao Antônio), no qual os estudantes puderam conhecer um pouco mais as propostas das chapas que concorrem ao DCE. Em breve divulgaremos os detalhes e as imagens que pudemos captar...
Que os muros se transformem um dia em pontes...
Prezad@s,
Por ser esta uma chapa despartidarizada, defensora da pluralidade de opiniões e ideologias, bem como pelo seu forte cunho social, de busca por uma interação direta do meio acadêmico na sociedade....gostaria de dizer que, apesar de ser ex-aluno da Ufrgs, sem ter mais vínculos formais com a Instituição (e nem direito a votar), estou transmitindo aqui apoio integral, em nome do CLP - Comitê pela Libertação da Palestina, ente político ainda não regulamentado mas atuante, nacionalmente, do qual sou idealizador e principal propulsor.
Deixo claro, como entidade politicamente isenta que somos e defendemos ser, que esta manifestação de apoio e apreço não significa que estamos, aqui, demonstrando automaticamente desapreço ou oposição a quaisquer das demais chapas presentes nesta campanha política. Apoiaremos a todas, se for o caso! Mas isto só ocorrerá se recebermos também delas, demais chapas, a mesma percepção de vocação unificadora e socialmente atuante.
Não defendemos nem pregamos apartidarismo. Cada um de nós tem seus partidos, e é salutar e benéfico atuar politicamente, mesmo quando intimamente ligado a uma ideologia, corrente, vertente, tese ou pensador.
Por outro lado, as sociedades humanas necessitam, cada vez mais, para a sua libertação ante as fontes de suas mazelas, UNIFICAREM-SE em torno de pautas comuns, e pautas EFICIENTES, OBJETIVAS, não puramente retóricas, acadêmicas, internistas, elitistas, mas que visem transformação social verdadeira, ainda que sem o respaldo anterior de uma ideologia, sem a anuência ou permissão de um conjunto de regras ou dogmas proferidos em letras frias e distantes ou discussões eternas.
Contem com meu voto simbólico, camaradas.
Se possível for, gostaria de estar presente em algum dos eventos de campanha que forem realizar. De uma forma ou de outra, espero que possamos estreitar laços de companheirismo doravante.
Cordialmente,
Luis Rafael Ribeiro(Engenharia Química/UFRGS/1994; Psicologia/UFRGS/1996; Direito Noturno/UFRGS/2001)
CLP é: Comitê pela Libertação da Palestina(alguns de vocês a gente já conhece...)
Para os demais, o que precisarem saber está quase tudo aqui:
http://www.clp2008.com.br/
"que os muros se transformem, um dia, em pontes" Para os demais, o que precisarem saber está quase tudo aqui:
http://www.clp2008.com.br/
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Por que apoio a chapa 5?
Apoio a Chapa 5 porque acredito que ela ousa demonstrar como o movimento estudantil pode ultrapassar os muros da universidade e ajudar na construção de uma sociedade mais justa sem se submeter a nenhuma organização política. Acredito que ela pode ser capaz de recuperar a imagem do DCE da UFRGS e transformá-lo em um centro verdadeiramente democrático de participação, representação e atuação dos estudantes.
Pedro Txai Leal Brancher - Estudante de Relações Internacionais
Pedro Txai Leal Brancher - Estudante de Relações Internacionais
sábado, 29 de outubro de 2011
Vídeo para além dos muros...
Vídeo de divulgação da chapa 5 - Para Além dos Muros - que concorre nas eleições 2011 do DCE UFRGS. Letra adaptada da melodia do funk "Morto muito louco":
É diferente vem com a gente,
Pela UFRGS popular
DCE pra além dos muros
Não vai ter ninguém parado!
Jogue o seu medo para trás
E faça algo novo
Construindo um DCE
Com o estudante e com o povo!
(refrão)
Parapara participar
Na chapa 5 eu vou votar e participar!
Éh!
É diferente vem com a gente,
Pela UFRGS popular
DCE pra além dos muros
Não vai ter ninguém parado!
Jogue o seu medo para trás
E faça algo novo
Construindo um DCE
Com o estudante e com o povo!
(refrão)
Parapara participar
Na chapa 5 eu vou votar e participar!
Éh!
Encontro na Ocupação 20 de novembro com o MNLM
Ontem rolou a conversa com o Movimento Nacional de Luta pela Moradia. Fomos à Ocupação 20 de novembro, ao lado do Beira-Rio. Na área vivem e trabalham cerca de 20 famílias que tem a previsão de ser desalojadas até fevereiro de 2012 devido às construções da Copa do Mundo. Uma das iniciativas que foi destacada pelos integrantes do movimento presentes foi a Cooperativa do MNLM, que hoje trabalha com reciclagem, alimentação, serigrafia, gerando renda para o sustento das famílias. Além disso, na última Marcha da Reforma Urbana foram entregues 500 cadastros e há a previsão de 450 famílias serem assentadas na Restinga, graças à mobilização do movimento.
“Esse é um elemento novo”, disse Cristiano, militante do MNLM, sobre a nossa busca enquanto movimento estudantil de se aproximar mais dos movimentos sociais. Comentamos também quanto ainda a universidade é um espaço elitizado e seletivo. Ni, da coordenação municipal, colocou que além das cotas é preciso pensar em como acompanhar essas pessoas. Muitas vezes aqueles que entram na universidade graças às ações afirmativas acabam não conseguindo se integrar ao meio acadêmico. Terminamos nosso encontro com uma visita à área e aos locais de trabalho.
“Esse é um elemento novo”, disse Cristiano, militante do MNLM, sobre a nossa busca enquanto movimento estudantil de se aproximar mais dos movimentos sociais. Comentamos também quanto ainda a universidade é um espaço elitizado e seletivo. Ni, da coordenação municipal, colocou que além das cotas é preciso pensar em como acompanhar essas pessoas. Muitas vezes aqueles que entram na universidade graças às ações afirmativas acabam não conseguindo se integrar ao meio acadêmico. Terminamos nosso encontro com uma visita à área e aos locais de trabalho.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Oficina de Painéis e Visita ao MNLM
A oficina de painéis aconteceu ontem com sucesso no campus do centro! Mais uma vez a galera botou a mão na massa e produziu um material muito bonito, chamando a atenção de quem passava saindo de aula.
E hoje tem mais: às 18h vai rolar uma conversa com o Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM) na Ocupação Vinte de Novembro. O ponto de encontro pra quem estiver no centro: DAECA, Faculdade de Economia, às 17h (Av. João Pessoa, 52). Universidade popular construída a partir da vivência com movimentos sociais é Chapa 5.
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Por que apoio a chapa 5?
Apoio a chapa 5 por ser exemplo de uma construção coletiva que ousa pautar propostas para além dos muros desta Universidade, por uma UFRGS pública e popular de fato. Para além da disputa em tempos de eleições, construir um movimento estudantil é ter a coragem para transformar nosso espaço cotidiano em espaço de luta por uma nova sociedade, construindo novas relações, e uma nova educação que seja libertadora, que nos liberte de tantos muros que nos entravam... A todas e todos da chapa 5, que vem pautando e construindo historicamente a Universidade que queremos, continuemos na ousadia da luta!
Tanise Medeiros - Estudante de História
Tanise Medeiros - Estudante de História
Por que apoio a chapa 5?
E tem eleição no Diretório Central dos Estudantes. Agitam-se os espaços universitários e virtuais: cartazes de todas as cores, discursos de todas as formas. Pela primeira vez nestes meus cinco anos de Úrgues escolho apoiar e construir uma chapa diferente da que, hoje e na maioria dos anos anteriores, gere o DCE. Pela primeira vez em cinco anos sinto que algo verdadeiramente novo precisa ser construído no movimento estudantil desta universidade. [...] (leia o texto completo aqui)
Felipe Martini - Estudante de Comunicação Social (Jornalismo)
Felipe Martini - Estudante de Comunicação Social (Jornalismo)
Por que apoio a chapa 5?
Apoio a chapa 5 por considera-la a terceira via entre a velha polarização chapa de esquerda X de direita das eleições dos últimos anos. Na UFRGS desde 2006, foi com tristeza que acompanhei o esvaziamento do DCE: acredito que deva ser ocupado por estudantes que lutem pela melhoria da vida acadêmica e vivam para ela.
A teoria é irrelevante sem a prática. Por isso voto nesses colegas, atuantes na universidade, em seus DAs, projetos de extensão e que realmente acreditam em uma universidade que contemple a diversidade sociocultural de seus alunos e esteja mais próxima da sociedade que a sustenta.
Ana Carolina Farias - Estudante de Comunicação Social (Jornalismo)
A teoria é irrelevante sem a prática. Por isso voto nesses colegas, atuantes na universidade, em seus DAs, projetos de extensão e que realmente acreditam em uma universidade que contemple a diversidade sociocultural de seus alunos e esteja mais próxima da sociedade que a sustenta.
Ana Carolina Farias - Estudante de Comunicação Social (Jornalismo)
Oficina discute gênero e feminismo no IFCH
Ontem aconteceu a oficina sobre gênero e feminismo em frente ao IFCH velho no Campus do Vale. Vários colegas que estavam por perto ao ver a roda de discussão se formar se "aprochegaram".
Começamos a nossa conversa com o comercial veiculado pela marca de lingerie "Hope" com a modelo Gisele Bundchen (http://www.youtube.com/watch?v=X3CI3f3pZ2Y). E então foram feitas algumas perguntas: o que sentem ao ver o vídeo? Quais os papéis nele implícitos? Como a mulher e o homem nele são retratados?
A partir dessas provocações feitas pela mediação da oficina, @s presentes se engajaram numa discussão sobre qual a diferença entre gênero e sexo, quais são os papéis sociais desempenhados por homens e mulheres numa sociedade machista, quais as opressões que enfrentamos (simbólicas e físicas). Diversos depoimentos pessoais rolaram. No final, falou-se em como combater o machismo e que feminismo defendemos para que essas relações desiguais sejam transformadas: uma luta diária e pedagógica que envolva homens e mulheres. Finalizamos com várias cantorias e muitas palmas. Tod@s estão de parabéns!
"Pra mudar a sociedade do jeito que a gente quer, participando sem medo de ser mulher...
Porque a vitória vai ser nossa com certeza, participando sem medo de ser mulher"
Por que apoio a chapa 5?
Eu apoio a chapa 5 porque eu acredito que essa é única chapa que pode mostrar pro pessoal da UFRGS como a política estudantil pode ser muito melhor, mais séria e atuante do que ela é atualmente.
Pedro Capra - Estudante de Comunicação Social (Publicidade e Propaganda)
Pedro Capra - Estudante de Comunicação Social (Publicidade e Propaganda)
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Por que apoio a chapa 5?
Eu apoio a Chapa 5 para o DCE da UFRGS! Sei que os componentes da chapa são pessoas que querem ir além e eu também! Para além dos muros, para além do que já existe e não deve mais existir ou para o que deve existir e não existe ainda...Para além!
Ana Paula Arnold - Estudante de Dança
Ana Paula Arnold - Estudante de Dança
terça-feira, 25 de outubro de 2011
The Wall no mato!
Pessoal, infelizmente tivemos que adiar a festa em função da chuva que deixou o Mato mais com cara de pântano que qualquer coisa e também porque o Vale está sem luz e não há previsão de retorno para a noite, o que pode inclusive levar ao cancelamento das aulas de hoje. Em breve divulgamos a nova data.
Onde tu esconde teu preconceito?
No dia de ontem um assunto tomou conta da rede social Facebook: a discriminação de gênero contida numa charge supostamente feita pela chapa 5 – Para Além dos Muros. A esse respeito, divulgamos uma nota pública ainda na manhã em que o material começou a circular salientando que “dita charge foi uma manifestação individual, não tendo qualquer relação com as idéias defendidas coletivamente pelo grupo. Tão logo fomos informados da charge, solicitamos a retirada de sua veiculação na rede pelo indivíduo, por discordar peremptoriamente de seu conteúdo e rechaçar qualquer veiculação direta ou indireta com o material”. (leia a nota na íntegra no nosso perfil)
Todavia, as repercussões do ocorrido nos trouxeram importantes reflexões que compartilhamos com tod@s. Ainda que as intenções do autor da charge possam ter sido a de uma crítica a uma prática infelizmente recorrente no movimento estudantil, a maneira de expressá-la reproduziu aspectos discriminatórios presentes no senso-comum. Nossa chapa busca superar cotidianamente a discriminação, inclusive quando ela se apresenta entre os nossos integrantes. A nossa nominata é formada na sua maioria por mulheres, que possuem uma trajetória ativa e reconhecida no movimento feminista. Boa parte de noss@s integrantes estiveram presentes na construção dos três Encontros de Mulheres da UFRGS, nas manifestações do 8 de março, e em diversos espaços de discussão de gênero no meio universitário e fora dele.
A partir dessa vivência, entendemos que a consciência das pessoas (seja de gênero, de classe, racial ou de livre orientação sexual) não surge do dia para a noite, mas é fruto de um processo de reflexão, ação e reinterpretação de práticas. Ao toparmos a empreitada de montar uma chapa diferente, que não estivesse limitada aos moldes usuais do movimento estudantil, buscamos agregar também os estudantes que até então não participavam dele. Ao fazer isso, reconhecemos o desafio de engajá-los nas atividades sem fazer deles meros expectadores, pois defendemos um movimento participativo e inclusivo. O episódio da charge de ontem somente reforça nossa posição de que a ação coletiva é uma espécie de escola: os equívocos devem ser sim repreendidos, mas como forma de amadurecimento do grupo, uma vez que pode haver ritmos diferentes, mas estamos juntos e nosso objetivo é o que nos une.
O exemplo de ontem deve ser pedagógico. Esperamos que o ocorrido sirva como motivador de reflexão não só para as práticas do autor da charge, mas de tod@s estudantes da nossa Universidade. Melhor do que ignorar ou negar as contradições é tentar superá-las através do diálogo, reflexão e ação. Por acreditar que o machismo não é um problema de uma pessoa ou de uma chapa, queremos convidar tod@s @s estudantes a participar da Roda de Discussão Aberta sobre Gênero e Feminismo, que rolará nessa quarta-feira, às 15h na entrada do Campus do Vale. Essa é a nossa forma de fazer campanha.
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