Entrei no curso de Serviço Social em 2010 e conheci um DCE nas mãos de uma direita conservadora que era contra o diálogo entre universidade e movimentos sociais e possuía uma organização interna verticalizada que não contemplava as pautas dos estudantes da UFRGS. Durante esse mesmo ano, participei de encontros e outros espaços de articulação do movimento estudantil e o que vi foram brigas de egos e disputa de poder protagonizada por partidos políticos, que apesar de serem de esquerda, comprometem a autonomia e a verdadeira razão de ser do movimento estudantil. Esta realidade refletiu-se nas chapas que concorreram ao DCE em 2010, deixando muitos estudantes que não concordam com ESSE movimento estudantil sem uma opção que os contemplasse. Nestas eleições, vejo um grupo de pessoas que quer construir um DCE pautado na autonomia, no diálogo com os estudantes, com os movimentos sociais e com a sociedade de dentro e de fora da UFRGS, em uma perspectiva crítica, democrática e que repense o papel da universidade na luta de classe e no enfrentamento das desigualdades. É por isso que, não só apoio a chapa 5, como também agora faço parte dessa construção.
Bruna Sivello - Estudante de Serviço Social - GT de Articulação Política – CASS
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