Car@ colega:
Passa-se mais um ano de tua vida acadêmica como estudante dessa Universidade e te
perguntam: em qual chapa vais votar na eleição do DCE? E esse ano as coisas parecem mais
complicadas, afinal são cinco chapas concorrendo. Como escolher em meio a essa verdadeira
salada de frutas, cores e discursos bonitos?
Essas perguntas levam-nos a muitas outras, tais como: pra que serve um DCE? Como ele é
verdadeiramente uma representação dos interesses estudantis? Quais são os espaços de
participação e decisão que ele proporciona a cada um de nós? Que princípios devem orientar
sua atuação? Que projeto de Universidade deve defender?
Não temos uma receita para isso, e sabemos que as pessoas se motivam ao voto pelas razões
mais diversas (amizade, afinidade política, propostas de interesse do curso, entre tantas
outras). No entanto, acreditamos ser necessária uma escolha motivada por uma observação
atenta, que consiga ir além das aparências e que busque analisar não só os discursos, mas o
que se faz na prática para construir um DCE e uma Universidade melhores.
Nessa busca talvez não encontres uma chapa que contemple completamente teu pensamento.
Mas um bom parâmetro para tua escolha poderia ser o quanto cada coletivo que se apresenta
nessa eleição está aberto a ouvir as diversas contribuições que surgem e construir
uma síntese que incorpore novas idéias.
Convidamos-te a conhecer algumas propostas e a construir outras para avançar
para além dos muros: os que separam o DCE dos estudantes, a UFRGS das necessidades
do povo que a sustenta, a teoria da prática, e todos os outros muros que nos afastam uns dos
outros.
